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PEÇA DE TEATRO POPULAR
2008-07-03
 
A Comédia do Verdadeiro Santo António que Livrou o Pai da Morte em Lisboa é a Sexta peça de Teatro Mirândes levada à cena pelo GEFAC e a primeira de cariz religioso. Incluída no segundo volume do livro Teatro Popular Mirândes, editado pelo GEFAC e pela Almedina em 2005, pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo organismo nesta área.

Este texto revela, em primeiro lugar, a importância histórica que a figura do Santo António assumiu, e ainda assume, junto da população portuguesa. Em segundo lugar, temos o "Santo". Os milagres que o canonizaram misturam-se com a lenda, os mitos e a história.

O teatro mirândes não esquece esses legados e, através de uma linguagem sui generis, retrata alguns episódios da biografia deste homem que, segundo as fontes, nem é de Pádua, nem de Lisboa. Este é um projecto teatral que se apresenta, pelas suas características e especificidades, como um legado que é necessário preservar e divulgar, não só em Coimbra como no resto do País.

Esta peça entronca na herança do teatro religioso, e voga na Idade Média, no espaço europeu. Durante esta época pequenas encenações (Mistérios, Moralidades, Milagres, entre outras) que incluíam cânticos e danças, dão forma a narrativas bíblicas, procissões e cultos hagiográficos.

Estas manifestações, desenvolvidas inicialmente sob os auspícios da Igreja, funcionava como um instrumento de reiteração da fé e um meio de moralização de costumes. Dado cariz licencioso que começou a impregnar estas representações a Igreja proibiu, nos actos de culto, folias, bailes e semelhantes expressões populares que, de acordo com a deliberação, profanariam os templos.

Assim o teatro é projectado para fora do espaço e tempo sagrados, passando a ser representado nos adros e pórticos das Igrejas e outros espaços, e adquirindo uma maior idependência do calendário litúrgico. Juntamente com a decrescente utilização do latim, a prática teatral adquire novos contornos estéticos que a aproxima de uma arte mais democrática.

O GEFAC estreou esta peça em 1 de Maio de 2007.

Ficha Artística/Técnica:
Concepção artística: GEFAC
Máscara de "Lusbel": António Jorge
Cenografia: Mafalda Moreira
Operação de Luz: Filipa Cabrita
Carpintaria: Laurindo Fonseca
Serralharia: Carlos Batista
Produção: GEFAC, 2007


O Cartaz:

 
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